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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(6): 303-311, June 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1449747

RESUMO

Abstract Objective The lack of data on the impact of hyperglycemia and obesity on the prevalence of pregnancy-specific urinary incontinence (PSUI) led us to conduct a cross-sectional study on the prevalence and characteristics of PSUI using validated questionnaires and clinical data. Methods This cross-sectional study included 539 women with a gestational age of 34 weeks who visited a tertiary university hospital between 2015 and 2018. The main outcome measures were the prevalence of PSUI, the International Consultation on Incontinence Questionnaire Short Form (ICIQ-SF), and the Incontinence Severity Index (ISI) questionnaires. The women were classified into four groups: normoglycemic lean, normoglycemic obese, hyperglycemic lean, and hyperglycemic obese. The differences between groups were tested using descriptive statistics. Associations were estimated using logistic regression analysis and presented as unadjusted and adjusted odds ratios. Results Prevalence rates of PSUI were no different between groups. However, significant difference in hyperglycemic groups worse scores for severe and very severe PSUI. When adjusted data for confound factors was compared with normoglycemic lean group, the hyperglycemic obese group had significantly higher odds for severe and very severe forms of UI using ICIQ-SF (aOR 3.157; 95% CI 1.308 to 7.263) and ISI (aOR 20.324; 95% CI 2.265 to 182.329) questionnaires and highest perceived impact of PSUI (aOR 4.449; 95% CI 1.591 to 12.442). Conclusion Our data indicate that obesity and hyperglycemia during pregnancy significantly increase the odds of severe forms and perceived impact of PSUI. Therefore, further effective preventive and curative treatments are greatly needed.


Resumo Objetivo A falta de dados sobre o impacto da hiperglicemia e obesidade na prevalência de incontinência urinária específica da gravidez (IAPS) nos levou a realizar um estudo transversal sobre a prevalência e características da IAPS usando questionários validados e dados clínicos. Métodos Este estudo transversal incluiu 539 mulheres com idade gestacional de 34 semanas que visitaram um hospital universitário terciário entre 2015 e 2018. As principais medidas de desfecho foram a prevalência de PSUI, o formulário curto do International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF) e os questionários do Incontinence Severity Index (ISI). As mulheres foram classificadas em quatro grupos: magras normoglicêmicas, obesas normoglicêmicas, magras hiperglicêmicas e obesas hiperglicêmicas. As diferenças entre os grupos foram testadas por meio de estatística descritiva. As associações foram estimadas usando análise de regressão logística e apresentadas como odds ratio não ajustadas e ajustadas. Resultados As taxas de prevalência de PSUI não foram diferentes entre os grupos. No entanto, houve diferença significativa nos grupos hiperglicêmicos com piores escores para PSUI grave e muito grave. Quando os dados ajustados para fatores de confusão foram comparados ao grupo magro normoglicêmico, o grupo obeso hiperglicêmico teve chances significativamente maiores de formas graves e muito graves de IU usando ICIQ-SF (aOR 3,157; IC 95% 1,308 a 7,263) e ISI (aOR 20,324; 95% CI 2,265 a 182,329) questionários e maior impacto percebido de PSUI (aOR 4,449; 95% CI 1,591 a 12,442). Conclusão Nossos dados indicam que a obesidade e a hiperglicemia durante a gravidez aumentam significativamente as chances de formas graves e o impacto percebido da PSUI. Portanto, tratamentos preventivos e curativos mais eficazes são extremamente necessários.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Incontinência Urinária , Diabetes Mellitus , Obesidade Materna
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(12): 1134-1140, Dec. 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1431604

RESUMO

Abstract Gestational diabetes mellitus (GDM)is an entity with evolving conceptual nuances that deserve full consideration. Gestational diabetes leads to complications and adverse effects on the mother's and infants' health during and after pregnancy. Women also have a higher prevalence of urinary incontinence (UI) related to the hyperglycemic status during pregnancy. However, the exact pathophysiological mechanism is still uncertain. We conducted a narrative review discussing the impact of GDM on the women's pelvic floor and performed image assessment using three-dimensional ultrasonography to evaluate and predict future UI.


Resumo O diabetes gestacional (DG)é uma entidade com nuances conceituais em evolução que merecem total consideração. O DG leva a complicações e efeitos adversos na saúde da mãe e do bebê durante e após a gravidez. As mulheres também apresentam maior prevalência de incontinência urinária (IU) relacionada ao estado hiperglicêmico durante a gravidez. No entanto, o mecanismo fisiopatológico exato ainda é incerto. Realizamos uma revisão narrativa discutindo o impacto do DG no assoalho pélvico das mulheres e utilizamos o exame de ultrassonografia tridimensional para avaliar e predizer a ocorrência de IU.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Incontinência Urinária , Ultrassonografia , Diabetes Gestacional , Distúrbios do Assoalho Pélvico
3.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35: e35133, 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404791

RESUMO

Abstract Introduction Urinary incontinence (UI), fecal inconti-nence (FI), and genito-pelvic pain or penetration disorder (GPPPD) are considered pelvic floor dysfunction (PFD), and are mainly characterized by poor functionality of the pelvic floor muscles. Despite the relevance of these dysfunctions in women's lives, the demand for care is low. Objective To analyze the prevalence of PFD, in university women, and factors associated with PFD. Methods This is a cross-sectional study conducted at São Paulo State University, Marília, SP, Brazil, with undergraduate and/or postgraduate women aged over 18 years. An online questionnaire containing 40 open and multiple-choice questions about PFD was developed by the authors and a Google form was disclosed via social media (Facebook, Instagram) to the participants. The questionnaire was applied between April and July 2020. Results A sample of 707 participants was included. The average age was 22.5 ± 21.0 years old. The most prevalent PFD was GPPPD, reported by 30.7% of women, followed by UI (16.8%) and FI (3.2%). PFD was significant less reported in the Midwest region compared to other regions (p = 0.015) and significantly more prevalent in women who attended public university (p = 0.038), in women with UI, FI, and GPPPD. The association-test showed that attending public university showed association to UI (p < 0.001), FI (p = 0.008) and GPPPD (p = 0.006). In addition, parity showed association with GPPD (p = 0.032) and to attend health courses with UI (p = 0.002). Conclusion PFD is prevalent among university women and GPPPD was the most recurrent, followed by UI and FI. GPPPD was associated with parity and attending a public university. UI was associated with attending public university and health courses. FI was associated with attending a public university.


Resumo Introdução A incontinência urinária (IU), a incontinência fecal (IF) e a dor genitopélvica ou distúrbio de penetração (DGDP) são considerados disfunções do assoalho pélvico (DAP) e caracterizam-se principalmente pela má funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico. Apesar da relevância dessas disfunções na vida das mulheres, a demanda por atendimento é baixa. Objetivo Analisar a prevalência das DAP em mulheres universitárias e fatores associados à DAP. Métodos Trata-se de um estudo transversal realizado na Universidade Estadual Paulista, Marília, SP, Brasil, com graduandas e/ou pós-graduandas maiores de 18 anos. Um questionário online contendo 40 questões abertas e de múltipla escolha sobre DAP foi desenvolvido pelos autores e um formulário do Google foi divulgado via mídia social (Facebook, Instagram) às participantes. O questionário foi aplicado entre abril e julho de 2020. Resultados Uma amostra de 707 participantes foi incluída. A média de idade foi de 22,5 ± 21 anos. A disfunção mais prevalente foi a DGDP, relatada por 30,7% das mulheres, seguida por IU (16,8%) e IF (3,2%). As características gerais não diferiram entre os grupos, mas no geral as disfunções foram significativamente menos relatadas na região Centro-Oeste em comparação com outras regiões (p = 0,015) e significativamente mais prevalente em mulheres que frequentaram universidade pública (p = 0,038) e em mulheres com IU, IF e DGDP. O teste de associação não demonstrou associação entre as disfunções e etnia, índice de massa corporal ou tipo de assistência à saúde. Além disso, frequentar universidade pública apresentou associação com IU (p < 0,001), IF (p= 0,008) e DGDP (p = 0,006). Além disso, a paridade mostrou-se associada à DGDP (p = 0,032) e frequentar cursos de saúde com IU (p = 0,002). Conclusão A disfunção do assoalho pélvico é prevalente entre as universitárias e a DGDP foi a mais recorrente, seguida de IU e IF. DGDP foi associado à paridade e a frequentar universidade pública. IU foi associada a frequentar universidade pública e a cursos da área da saúde. IF foi associada a frequentar universidade pública.

4.
Fisioter. Mov. (Online) ; 35(spe): e35607, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404808

RESUMO

Abstract Introduction: Young women's knowledge about pelvic floor function and dysfunction are poor. Objective: To identify the level of knowledge of young women about pelvic floor muscles (PFM) anatomy and function, pelvic floor muscle dysfunction (PFMD), pelvic organ prolapse (POP), and sexual dysfunction (SD). Methods: This is a cross-sectional study. Two hundred forty-two (242) young women from first to the third year of high school from ten public schools, in geographically disparate areas of a Brazilian county serving economic minority student populations, participated in the study. Data analysis was performed using SPSS 20.0 (SPSS Inc., Chicago, IL). The categorical data were expressed as absolute and relative frequency. Results: Only 28% of the young women knew PFM, and 26% answered to be able to contract these muscles. The prevalence of urinary incontinence was 16%, while 5% reported fecal incontinence. The previous knowledge about POP was similar between bladder and uterus prolapse, 34% and 40%, respectively. SD was known by 48% of the young women. Seventy-seven young women (31.8%) declared to have had sexual intercourse. Ten percent declared difficulties to allow vaginal penetration, and 48% of those who were able to have penetration declared that they experienced pain and discomfort. Conclusion: Young women have little knowledge about the PFM anatomy and function, PFMD, POP, and SD. In addition, they have complaints related to sexual practice, such as difficulty during vaginal penetration and pain.


Resumo Introdução: O conhecimento de mulheres jovens sobre a função e disfunção do assoalho pélvico é insuficiente. Objetivo: Identificar o nível de conhecimento de mulheres jovens sobre a anatomia e função dos músculos do assoalho pélvico (MAP), disfunção dos músculos do assoalho pélvico (DMAP), prolapso de órgãos pélvicos (POP) e disfunção sexual (DS). Métodos: Trata-se de um estudo transversal. Participaram dos estudo 242 mulheres jovens do primeiro ao terceiro ano do ensino médio de dez escolas públicas, em áreas geograficamente díspares de um município brasileiro que atende a populações de estudantes de minorias econômicas. A análise dos dados foi realizada usando SPSS 20.0 (SPSS Inc., Chicago, IL). Os dados categóricos foram expressos em frequência absoluta e relativa. Resultados: Apenas 28% das mulheres jovens conheciam os MAP e 26% responderam ser capazes de contrair esses músculos. A prevalência de incontinência urinária foi de 16%, enquanto 5% relataram incontinência fecal. O conhecimento prévio sobre POP foi semelhante entre o prolapso de bexiga e útero, 34% e 40%, respectivamente. De todas as mulheres jovens avaliadas, 48% tinham conhecimento sobre DS. Setenta e sete (31,8%) declararam ter vivenciado relação sexual, sendo que 10% destas declararam dificuldade para permitir a penetração vaginal e 48% das que conseguiam ter penetração declararam sentir dor e desconforto. Conclusão: Mulheres jovens apresentam pouco conhecimento sobre a anatomia e função dos MAP, sobre as DMAP, POP e sobre as DS. Além disso, apresentam queixas relacionadas à prática sexual, como dificuldade durante a penetração vaginal e dor.

5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(6): 322-331, June 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-958995

RESUMO

Abstract Objective To establish the Pregnancy Sexual Response Inventory (PSRI) scores for each domain before and during pregnancy, and to publish the Brazilian Portuguese version of the PSRI. Methods Pregnant women were recruited during antenatal care; the PSRI was administered to 244 women prenatally at Faculdade de Medicina de Botucatu, at Universidade do Estado de São Paulo (UNESP, in the Portuguese acronym). The PSRI scores were estimated based on the Kings Health Questionnaire (KHQ) and the Medical Outcomes Study 36-item short form survey (SF-36). The raw scale type was used to standardize the minimal value and amplitude of each domain. For each domain, the score varied from 0 to 100, and the composite score was obtained as the domain average. The composite score before and during pregnancy was determined by the sum of the scores of all specific domains for each divided by the full domain number. The categorization of the scale into quartiles was established when all PSRI-specific and composite scores were combined. Results The composite and specific scores for each domain were categorized into quartiles: 0 < 25 as "very bad;" 25 < 50 as "bad;" 50 < 75 as "good" and 75 to 100 as "excellent." The mean scores were lower during pregnancy than before pregnancy in 8 of the 10 domains. The Brazilian Portuguese PSRI version is presented. Conclusion This study allowed the establishment of the PSRI composite and specific scores for each domain, and the categorization of scores into quartiles: very bad, bad, good and excellent. In addition, the Brazilian Portuguese version of the PSRI is presented in full for application in the Brazilian population.


Resumo Objetivo Estabelecer os escores do Inventário da Resposta Sexual na Gestação (PSRI) para cada domínio antes e durante a gravidez, e publicar a versão do PSRI emportuguês brasileiro. Métodos Gestantes foram recrutadas durante o cuidado pré-natal; o PSRI foi administrado a 244 mulheres no pré-natal na Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade do Estado de São Paulo (UNESP). Os escores do PSRI foram estimados com base no Kings Health Questionnaire (KHQ) e Medical Outcomes Study 36-item short form survey (SF-36). O tipo de escala bruta foi utilizado para padronizar o valor mínimo e a amplitude de cada domínio. Para cada domínio, a pontuação variou de 0 a 100, e o escore composto foi obtido pelamédia do domínio. O escore composto antes e durante a gravidez foi determinado pela somatória dos escores de todos os domínios específicos para cada período dividido pelo número total do domínio. A escala de categorização em quartil foi estabelecida quando todos os escores específicos e compostos do PSRI foram reunidos. Resultados Os escores compostos e específicos para cada domínio foram categorizados em quartis: 0 < 25 como "muito ruim;" 25 < 5 0 como "ruim;" 50 < 75 como "bom" e 75 a 100 como "excelente." As médias dos escores foram menores durante a gravidez do que antes da gravidez em 8 dos 10 domínios. Foi apresentada a versão PSRI em português brasileiro. Conclusão Este estudo permitiu o estabelecimento dos escores compostos e específicos do PSRI para cada domínio e a categorização dos escores emquartis:muito ruim, ruim, bom e excelente. Além disso, a versão em português do PSRI é apresentada integralmente para aplicação na população brasileira.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento Sexual , Autorrelato , Traduções , Brasil , Estudos Transversais
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(10): 460-466, out. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-762028

RESUMO

PURPOSE: To evaluate the effectiveness of an illustrated home exercise guide targeting the pelvic floor muscles in promoting urinary continence during pregnancy.METHODS: A randomized clinical trial was performed with 87 participants, evaluated six times during pregnancy and divided into three groups: Gsup, supervised; Gobs, not supervised, and Gref, women who did not perform the home exercises program. A miction diary and perineometry were used to evaluate urinary incontinence (primary outcome) and pelvic floor muscle strength (secondary outcome), respectively. The Kruskal-Wallis test with post hoc Dunn's and chi-square and Z tests with Bonferroni correction were used for continuous variables and proportions, respectively, with the level of significance set at 5%.RESULTS: At the end of the study, 6.9% of pregnant women in the Gsup and Gobs had urinary incontinence, while 96.6% of Gref women were incontinent. Regarding pelvic floor muscle function, Gsup and Gobs had mean contractions of 10 and 8.9 cmH2O, respectively, while Gref had a value of 4.7 cmH2O. Both results were significant.CONCLUSION: An illustrated home exercise guide targeting the pelvic floor muscles is effective in promoting urinary continence during pregnancy, even without permanent supervision.


OBJETIVO: Avaliar a efetividade de um manual de orientação de exercícios domiciliares (MOED) para o assoalho pélvico (AP) na promoção da continência urinária em gestantes primigestas.MÉTODOS: Ensaio clínico com 87 participantes, avaliadas 6 vezes durante a gestação e divididas aleatoriamente em 3 grupos: Grupo supervisionado (Gsup), que praticou exercícios com supervisão; Grupo observado (Gobs), que praticou exercícios sem supervisão, e Grupo referência (Gref), que não praticou exercícios. Incontinência urinária (IU) (desfecho primário) e força muscular perineal (FMP) (desfecho secundário) foram avaliadas por intermédio de diário de perdas urinárias e perineometria, respectivamente. Foram utilizados o teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste post hoc de Dunn, para variáveis contínuas, e o teste do χ2 e testes Z, com correções de Bonferroni, para proporções, com nível de significância de 5%.RESULTADOS: O Gsup e o Gobs apresentaram 6,9% de gestantes incontinentes, enquanto o Gref apresentou 96,6% de incontinentes. Quanto à FMP, o Gsup e o Gobs apresentaram valores médios de contração de 10 e 8,9 cmH2O, respectivamente, enquanto o Gref apresentou valor de 4,7 cmH2O. Ambos os resultados significantes.CONCLUSÃO: A utilização de um MOED é eficaz na promoção da continência urinária e no aumento da FMP em gestantes primigestas, independentemente de supervisão permanente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Terapia por Exercício/educação , Educação de Pacientes como Assunto/métodos , Complicações na Gravidez/prevenção & controle , Incontinência Urinária/prevenção & controle
7.
São Paulo med. j ; 131(2): 95-99, abr. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-671676

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE There is uncertainty in the literature regarding the theory that obstetric events and pelvic floor injuries give rise to lower risk of subsequent urinary incontinence among women delivering via cesarean section than among women delivering vaginally. The objective of this study was to assess the two-year postpartum prevalence of urinary incontinence and pelvic floor muscle dysfunction and the factors responsible for them. DESIGN AND SETTING Cross-sectional study, conducted in a public university. METHODS 220 women who had undergone elective cesarean section or vaginal childbirth two years earlier were selected. Their urinary incontinence symptoms were investigated, and their pelvic floor muscle dysfunction was assessed using digital palpation and a perineometer. RESULTS The two-year urinary incontinence prevalences following vaginal childbirth and cesarean section were 17% and 18.9%, respectively. The only risk factor for pelvic floor muscle dysfunction was weight gain during pregnancy. Body mass index less than 25 kg/m 2 and normal pelvic floor muscle function protected against urinary incontinence. Gestational urinary incontinence increased the risk of two-year postpartum urinary incontinence. CONCLUSION Gestational urinary incontinence was a crucial precursor of postpartum urinary incontinence. Weight gain during pregnancy increased the subsequent risk of pelvic floor muscle dysfunction, and elective cesarean section did not prevent urinary incontinence. .


CONTEXTO E OBJETIVO É ainda controversa na literatura a teoria de que eventos obstétricos e traumas no assoalho pélvico representariam menor risco para mulheres submetidas ao parto cesárea do que para aquelas submetidas a parto vaginal, no tocante a subsequente incontinência urinária. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de incontinência urinária e disfunção muscular do assoalho pélvico dois anos após o parto e os fatores responsáveis por elas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL Estudo transversal conduzido em universidade pública. MÉTODOS Foram selecionadas 220 mulheres dois anos após parto cesáreo eletivo ou parto vaginal. Foram avaliados sintomas de incontinência urinária e disfunção muscular do assoalho pélvico por palpação digital e perineômetro. RESULTADOS A prevalência de incontinência urinária dois anos após parto vaginal e cesárea foi de 17% e 18,9% respectivamente. O único fator de risco para disfunção muscular do assoalho pélvico foi o ganho de peso durante a gestação. Índice de massa corporal inferior a 25 kg/m 2 e disfunção muscular do assoalho pélvico normal foram fatores de proteção contra incontinência urinária. Incontinência urinária na gestação aumentou o risco de incontinência urinária dois anos pós-parto. CONCLUSÃO Incontinência urinária gestacional foi um precursor crucial de incontinência urinária pós-parto. O ganho de peso durante a gestação aumentou o risco posterior de disfunção muscular do assoalho pélvico e o parto cesárea eletivo não foi uma ação de prevenção para a ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Cesárea/efeitos adversos , Contração Muscular/fisiologia , Incontinência Urinária/epidemiologia , Aumento de Peso/fisiologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Modelos Logísticos , Paridade , Diafragma da Pelve/fisiopatologia , Período Pós-Parto , Prevalência , Fatores de Risco , Incontinência Urinária/etiologia , Incontinência Urinária/prevenção & controle
8.
Fisioter. Bras ; 13(1): 65-68, Jan.-Fev. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-745569

RESUMO

Incontinência Urinária (IU) feminina é definida como toda perda involuntária de urina. É uma condição frequente, de alto custo econômico para o governo e que implica em danos físicos, psicológicos, sociais e pior qualidade de vida para as mulheres. Inúmeros são os fatores de risco envolvidos no desenvolvimento da IU, porém a associação com o diabetes mellitus (DM) é de grande interesse atualmente. DM afeta múltiplos sistemas orgânicos, incluindo o sistema urinário em aproximadamente 52% dos pacientes diabéticos e dos que apresentam apenas hiperglicemia, porém ainda não é totalmente explicada a associação entre diabetes mellitus gestacional e IU. O profissional de saúde deve estar atento a esse novo parâmetro e procurar analisá-lo de forma mais pormenorizada para que medidas profiláticas e terapêuticas sejam estabelecidas.Há necessidade de delinear a cronologia da relação entre DMG e as complicações urinárias, a relação entre o diabetes controlado e a incidência de incontinência e modalidades de tratamento efetivo para pacientes diabéticos com sintomas no trato urinário inferior.


Urinary incontinence (UI) in women is defined as any involuntary urine loss. This is a frequent condition of high economic cost to the government that also results in women’s physical, psychological and social damage and impaired quality of life. Various risk factors are involved in UI development; however, association with diabetes mellitus (DM) is of great interest at present. DM affects multiple organ systems, including the urinary system in approximately 52% of diabetic patients and in those showing only hyperglycemia; however, the association between gestational diabetes mellitus and UI has not been fully explained. Health care professionals must be attentive to this new parameter and attempt to analyze it in more detail so that prophylactic and therapeutic measures can be established. It is necessary to delineate the chronology of the relation ship between gestational diabetes mellitus and urinary complications, the relationship between controlled diabetes and the incidence of incontinence as well as effective treatment modalities for diabetic patients with symptoms in the lower urinary tract.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto Jovem , Complicações do Diabetes/diagnóstico , Diabetes Gestacional/urina , Incontinência Urinária/complicações , Diabetes Gestacional/prevenção & controle , Incontinência Urinária/terapia
9.
Sci. med ; 21(4)out.-dec. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-612053

RESUMO

Objetivos: discutir a importância do estudo de modelos animais para testar hipóteses sobre os mecanismos de continência urinária e fisiopatologia do binômio diabetes incontinência urinária.Fonte de Dados: foi realizada revisão de literatura no PubMed e SciELO. Os descritores utilizados foram diabetes, urinary incontinence, urethra, human e rats.Síntese dos Dados: existe forte correlação entre a gênese da incontinência urinária e o diabetes mellitus. Devido à similaridade entre a distribuição normal da musculatura estriada e da neuroanatomia da uretra em mulheres e em ratas, estes modelos animais vêm sendo cada vez mais utilizados nas pesquisas sobre esses distúrbios.Conclusões: o uso de ratas como modelo animal é apropriado para estudos experimentais que testam hipóteses sobre os mecanismos de continência e a fisiopatologia do binômio diabetes mellitus e incontinência urinária, possibilitando assim, soluções de grande valia na prática clínica.


Aims: To discuss the importance of studying animal models to test hypotheses about the mechanisms of urinary continence and pathophysiology of diabetes and urinary incontinence.Source of Data: A literature review was conducted in PubMed and SciELO. The key words used were diabetes, urinary incontinence, urethra, human and rats.Summary of Findings: There is a strong relation between the genesis of urinary incontinence and diabetes mellitus. Due to the similarity of normal distribution of skeletal muscle and urethra anatomy between humans and rats, these animal models have been used in current research about these disorders.Conclusions: The use of rats as an animal model is suitable for experimental studies that test hypotheses about the mechanisms of continence and pathophysiology of the binomial diabetes mellitus and urinary incontinence, thus enabling solutions of great value in clinical practice.


Assuntos
Animais , Ratos , Modelos Animais , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Incontinência Urinária/fisiopatologia , Músculo Estriado/anatomia & histologia , Uretra/anatomia & histologia , Uretra/fisiopatologia
10.
Clinics ; 66(8): 1341-1346, 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-598373

RESUMO

OBJECTIVE: To assess the prevalence of urinary incontinence and associated vaginal squeeze pressure in primiparous women with and without previous gestational diabetes mellitus two years post-cesarean delivery. METHODS: Primiparous women who delivered by cesarean two years previously were interviewed about the delivery and the occurrence of incontinence. Incontinence was reported by the women and vaginal pressure evaluated by a Perina perineometer. Sixty-three women with gestational diabetes and 98 women without the disease were screened for incontinence and vaginal pressure. Multiple logistic regression models were used to evaluate the independent effects of gestational diabetes. RESULTS: The prevalence of gestational incontinence was higher among women with gestational diabetes during their pregnancies (50.8 percent vs. 31.6 percent) and two years after a cesarean (44.8 percent vs. 18.4 percent). Decreased vaginal pressure was also significantly higher among women with gestational diabetes (53.9 percent vs. 37.8 percent). Maternal weight gain and newborn weight were risk factors for decreased vaginal pressure. Maternal age, gestational incontinence and decreased vaginal pressure were risk factors for incontinence two years after a cesarean. In a multivariate logistic model, gestational diabetes was an independent risk factor for gestational incontinence. CONCLUSIONS: The prevalence of incontinence and decreased vaginal pressure two years post-cesarean were elevated among women with gestational diabetes compared to women who were normoglycemic during pregnancy. We confirmed an association between gestational diabetes mellitus and a subsequent decrease of vaginal pressure two years post-cesarean. These results may warrant more comprehensive prospective and translational studies.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Cesárea/efeitos adversos , Diabetes Gestacional , Incontinência Urinária/epidemiologia , Vagina/fisiopatologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Força Muscular/fisiologia , Paridade , Pressão , Prevalência , Fatores de Risco , Incontinência Urinária/etiologia , Incontinência Urinária/fisiopatologia
11.
Fisioter. Bras ; 10(3): 165-169, maio-jun. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546506

RESUMO

Este estudo teve por objetivos avaliar a interferência da intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida em mulheres submetidas a cirurgia de mastectomia ou cirurgia conservadora, comparar a qualidade de vida entre as mulheres que realizaram fisioterapia (Grupo I) com as que não realizaram (Grupo II), bem como entre as submetidas a mastectomia com as submetidas a cirurgia conservadora, e identificar o perfil desta população. Utilizou-se uma ficha de avaliação para coleta dos dados gerais e específicos e o questionário de qualidade de vida SF-36. Os resultados evidenciaram que houve interferência positiva da intervenção fisioterapêutica na qualidade de vida destas mulheres. O Grupo I, independentemente da duração do tratamento, demonstrou significativa melhor qualidade de vida em cinco dos oito domínios do questionário SF-36, quando comparado com o Grupo II. Não houve diferença significativa na comparação da qualidade de vida de mulheres submetidas a mastectomia quando comparada com as de cirurgia conservadora. O perfi l das mulheres do Grupo I e Grupo II foram semelhantes, demonstrando as seguintes características: idade atual e na data da cirurgia entre 50 e 79 anos, casadas, nível educacional de I grau, brancas, acima do peso normal, não realizaram terapia de reposição hormonal, tipo cirúrgico de mastectomia, sem relação com hereditariedade, não realizaram reconstrução mamária, não predominância quanto o lado da cirurgia, destras, e no Grupo I, o inicio da fisioterapia ocorreu entre o pós-operatório imediato e 2 meses e permaneceram em média 5 meses em tratamento fisioterapêutico.


The aims of this study were to evaluate the interference of the physical therapy in the quality of life in women with mastectomy or breast-conserving therapy, to compare the result of the quality of life between the women who had achieved physical therapy (Group I) with that had not (Group II), as well as between the women submitted to mastectomy or to breast-conserving surgery, and to identify the profile of these women. The evaluation form for collection of general and specific data and the questionnaire of quality of life SF-36 were used. The results pointed that existed positive interference of physical therapy and quality of life in these women. Independently of the treatment duration, the Group I better demonstrated significant quality of life in fi ve of the eight components of questionnaire SF-36, when compared with Group II. It did not have significant difference in the comparison of the quality of life of mastectomized women when compared with breast conserving therapy. The profile of the women of Group I and Group II was similar, with the following characteristics: current age at the date of the surgery 50 to 79 years old, married, educational level of I degree, white race, over weighted, without hormonal therapy, mastectomy, cancer without relation with heredity, without mammary reconstruction, without predominance of the surgery side, right-handed. In the Group I, the beginning of the physical therapy occurred between the immediate postoperative and 2 months and the duration of the physical therapy was 5 months.


Assuntos
Cirurgia Geral , Mastectomia Segmentar/reabilitação , Mastectomia/reabilitação , Serviço Hospitalar de Fisioterapia , Modalidades de Fisioterapia , Qualidade de Vida , Reabilitação
13.
Femina ; 33(11): 841-846, nov. 2005. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-446529

RESUMO

O corpo perineal feminino é uma estrutura de interconecção para componentes musculares, fasciais e fibrosos, medindo cerca de 2 cm de diâmetro, situado em posição mediana, entre o ânus e a vagina. É também o ponto de conexão dos mecanismos de continência fecal e urinária. A função do corpo perineal é dar suporte da região anorretal à pelve e da vagina à fáscia pélvica, prevenir a expansão do hiato urogenital, funcionar como barreira entre vagina e reto e preservar a continência urinária e fecal. É importante na obstetrícia, pois pode ser lesado durante o parto vaginal e geralmente é mal reparado, devido ao desconhecimento de sua anatômia; é o local onde o cirurgião realiza a episiotomia com risco de lesão ao nervo pudendo durante o parto. A revisão sistemática deste assunto evidenciou que a massagem protege do trauma e que a episiotomia não deve ser usada como rotina. Para assegurar um atendimento obstétrico e ginecológico de qualidade é necessário ter um conhecimento adequado da anatomia pélvica, das indicações corretas da episiotomia e da importância clínica do corpo perineal.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Humanos , Complicações do Trabalho de Parto/prevenção & controle , Guias de Prática Clínica como Assunto , Episiotomia , Lacerações/etiologia , Períneo , Diafragma da Pelve , Incontinência Fecal/prevenção & controle , Incontinência Urinária/prevenção & controle
14.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(11): 677-682, nov. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-429395

RESUMO

OBJETIVO: analisar a influência da via de parto sobre a força muscular do assoalho pélvico (FM-AP). MÉTODOS: estudo clínico de corte transversal, para avaliar a FM-AP pelo teste da avaliação da força do assoalho pélvico (AFA) e uso do perineômetro em primíparas, entre 20-30 anos de idade, 4-6 meses pós-parto. A contração, medida pelos dois testes, foi classificada em: zero - ausência, um - leve, dois - moderada e três - normal, sustentada por 6 segundos. Avaliaram-se 94 mulheres, entre 20 e 30 anos, divididas em três grupos: pós-parto vaginal (n=32); pós-cesárea (n=32) e nulíparas (n=30). A variável independente foi a via de parto e a dependente, a FM-AP. A comparação entre os graus de contração foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis e o teste de Dunn para comparações múltiplas; a influência da via de parto pelo teste chi2, o risco relativo (RR) para alteração da FM-AP e o coeficiente kappa para avaliar equivalência entre os testes. RESULTADOS: a mediana e 1º e 3º quartil da FM-AP foram menores (p=0,01) pós-parto vaginal (2,0;1-2) e intermediários pós-cesárea (2,0; 2-3) em relação às nulíparas (3,0;2-3), tanto analisadas pelo AFA como pelo perineômetro. Aumentou o RR de exame alterado pós-parto vaginal (RR=2,5; IC 95 por cento: 1,3-5,0; p=0,002); (RR=2,3; IC 95 por cento: 1,2-4,3; p=0,005) e pós-cesárea (RR=1,5; IC 95 por cento: 0,94-2,57; p=0,12); (RR=1,3; IC 95 por cento: 0,85-2,23; p=0,29) pelo PFSE e perineômetro, respectivamente. CONCLUSÕES: o parto vaginal diminuiu a força muscular do AP de primíparas quando comparado com os casos submetidos à cesárea e com as nulíparas.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Humanos , Cesárea , Parto Normal , Diafragma da Pelve
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